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MPE PEDE CASSAÇÃO DOS MANDATOS DE RICARDO COUTINHO E LÍGIA FELICIANO


Ricardo Coutinho e Lígia Feliciano são acionados e MPE pede cassação dos dois mandatos
Quinta, 18 de Dezembro de 2014
Processo aponta irregularidades na campanha e cita ainda secretários da equipe do gestor do Estado; Ricardo não quis comentar o caso

O governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) está sendo acionado pelo Ministério Público Eleitoral na tarde desta quarta-feira (17), por suposto abuso de poder político e econômico nas eleições, o que pode resultar na cassação do mandato do gestor do Estado.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral é assinada pelo procurador geral eleitoral Rodolfo Alves, pedindo que além do governador, a vice Lígia Feliciano (PDT) também seja cassada.

Conforme o documento, são apontadas irregularidades durante a campanha e o processo envolve os secretários de Educação, Márcia Lucena; de Saúde, Waldson de Souza; Renato Feliciano, filho de Lígia e secretário do Turismo; e Antônio Eduardo Balbino de Moraes Filho, sub-Secretário Executivo do programa Empreender na Paraíba.

Segundo a Procuradoria Geral Eleitoral, eles são suspeitos de abuso de poder político e, se forem condenados, estarão sujeitos à sanção de inelegibilidade para as eleições a se realizarem nos oito anos subsequentes à de 2014.

A ação é fundamentada no que foi apurado nas investigações realizadas em oito procedimentos administrativos, relacionados ao evento 'Plenária de cultura'; distribuição de kit escolar com frase alusiva ao governo do Estado; nomeação e contratação de servidores; e utilização do programa de governo Empreender. 

Na ação, também ressalta-se que “o abuso de poder econômico encontra-se igualmente configurado nos autos a partir do desvio de finalidade no uso da máquina pública com o consequente gasto de vultosas quantias que estavam à disposição do então candidato à reeleição e atual governador do Estado da Paraíba. 

Outro ponto considerado sobre o do abuso de poder econômico foi a influência exercida sobre as pessoas beneficiadas com a distribuição de recursos públicos, ainda que na forma de salários, como no caso de cargos, empregos e funções, “as quais se sentem estimuladas a votar no candidato promovente”. A ação será julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba. 

O Portal Correio tentou entrar em contato com o secretário executivo de Comunicação do Estado, Célio Alves, que também atuou na campanha de Ricardo Coutinho, mas ele não atendeu aos telefonemas.

Durante a diplomação dos eleitos, na tarde desta quarta (17), em João Pessoa, Ricardo não quis comentar nada sobre o assunto.


Portal Correio

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