Terça-feira, 31 de Março de 2015
A Secretaria
Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) do Rio Grande do Norte,
informou na manhã desta segunda-feira (30) que líder da quadrilha investigada
na operação Hefesto, conduzida pela Divisão Especial de Investigação e de
Combate ao Crime Organizado (Deicor) da Polícia Civil do estado, está entre os
mortos do confronto entre policiais e criminosos que ocorreu no último domingo
(29), na cidade de Currais Novos, na região do Seridó potiguar.
De acordo com as
informações da Sesed, Isaías Leandro Lopes seria o líder de uma organização
criminosa que promovia assaltos a bancos e explodia caixas-eletrônicos. Além
dele, um homem identificado como João Batista Nunes da Silva e outros cinco que
ainda aguardam identificação, foram mortos em confronto com integrantes da
Polícia Civil e do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE).
Segundo a delegada
Danielle Filgueira, da Deicor, a operação Hefesto investigava a organização há
dois meses. Ainda segundo a delegada, a Polícia Civil recebeu a informação de
que a quadrilha estaria preparando uma ação na região do seridó entre o sábado
(28) e o domingo (29).
De acordo com a
polícia, os homens estavam em dois carros e quando viram os policiais abriram fogo.
Os policiais reagiram. No interior dos veículos, foram encontrados explosivos e
armas de fogo de diversos calibres, entre elas pistolas, revólveres e escopetas
de calibre 12.
Foto:Sérgio Costa/Portal BO
Além dos
integrantes mortos, dois membros da quadrilha foram presos. João Maria da Rocha
foi preso logo após a troca de tiros, em Currais Novos. Ele se identificou como
taxista e que havia sido sequestrado pelo grupo e obrigado a dirigir, porém sua
participação no grupo criminoso foi confirmado pela Polícia Civil. Enquanto
isso, Kleiton Carrol Gomes de Albuquerque foi preso em Natal. Também segundo a
polícia, Kleiton armazenaria armas para o grupo na capital potiguar.
Kleiton Albuquerque foi preso suspeito de armazenar armas para a quadrilha (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
Em entrevista a
reportagem do RN TV 1ª Edição, a delegada Danielle Filgueira afirmou que as
investigações devem continuar, uma vez que a quadrilha ainda tem mais membros.
O grupo é suspeito de participar de ações criminosas em cidades do interior do
Rio Grande do Norte e em outros estados.
Folha
do Sertão